A motricidade oral também está ligada ao quadril, tronco e pescoço. Quando não há controle adequado de tronco e cervical, a criança pode ter mais dificuldades para ser alimentada.
Como estratégia conseguimos otimizar os resultados da sessão de fono quando programamos a fisio antes, para trabalhar especificamente essas regiões, ou seja, as terapias se somam e se completam – uma é facilitadora da outra.
Por exemplo, quando a criança apresenta um padrão extensor forte, geralmente a língua também apresenta esse padrão e a criança tem dificuldade para fazer movimentos laterais com a língua, movimentos estes, importantes para que ela consiga passar o alimento de um lado a outro da boca e mastigar corretamente.
Nesses casos trabalhamos na fisio com dissociação de quadril e controle de tronco e cervical para que ela chegue mais organizada na sessão de fono e possa responder melhor aos estímulos orais específicos.