Muitas famílias se sentem perdidas em relação ao tipo de tratamento que devem seguir, quais os melhores métodos, as melhores abordagens e os melhores recursos. Isso é compreensível já que todos querem fazer o melhor pelos filhos e extrair os melhores resultados das terapias. Porém há algumas dificuldades em todo esse processo, há muitas dúvidas e muita insegurança e em alguns casos e, por excesso de tentativas, o oposto acaba acontecendo, a criança fica sobrecarregada e começa a não responder aos estímulos.
É muito importante que a família tenha consciência do quadro da criança, conheça seus pontos fortes e também seus pontos fracos, pois para cada caso há uma abordagem que trará resultados mais satisfatórios.
Antes de falarmos de métodos, precisamos estar atentos à experiência das terapeutas, aos cursos que concluíram, à constante atualização profissional, aos anos de prática e de atuação. Consideramos o conceito neuroevolutivo Bobath a base de tudo, porém não é somente isso, há muitos outros cursos de formação, especialização e treinamento para uso de recursos, como por exemplo a plataforma vibratória, a eletroestimulação, a gaiola de atividades, dentre muitos outros. É esse olhar experiente que vai fazer a diferença no resultado de todo o trabalho de reabilitação/habilitação.
As crianças com deficiência possuem padrões neurológicos que vão desde a hipotonia, distonia e também a hipertonia, o trabalho do terapeuta é fazer os manuseios corretos para que esse padrão se aproxime do normal; é como uma “briga” entre o cérebro que dá os comandos de um padrão incorreto, e os manuseios do terapeuta, que conduz os movimentos para o padrão correto, com a intensidade do estímulos corretos, o cérebro vai encontrando caminhos (sinapses) para chegar o mais próximo possível do padrão correto. Por isso que nos intensivos de Therasuit trabalhamos com Intensidade, frequência é repetição, de forma que os resultados aparecem com mais rapidez. Após os intensivos é necessário seguir a mesma linha de abordagem terapêutica para que os ganhos sejam mantidos.
Quando não há a interação de toda a equipe de reabilitação, e cada um executa seu trabalho isoladamente, os resultados podem ser comprometidos, mesmo porque, muitas vezes, uma área complementa outra e alguns atendimentos são feitos em conjunto, como por exemplo, fisioterapeuta atendendo com terapeuta ocupacional, para que os objetivos globais sejam atingidos.
A orientação de quais terapias fazer, qual a frequência e qual o método a ser utilizado, deve ser feita de forma multidisciplinar, após uma minuciosa avaliação. Quando esse trabalho é feito em conjunto, a família recebe mais orientações sobre como tudo está evoluindo e fica mais tranquila quanto aos estímulos corretos, métodos e recursos que estão sendo utilizados objetivando explorar todos os potenciais de cada criança e assim melhorar as respostas para sua evolução.
siga nossa fanpage: